a brisa azul revolve as folhas caídas
trapaceia com os sujismundos da praça
espanca o passado com vela
quente
trisca a faca no paralelepído
ausente
chama para o duelo o traidor
oponente
mastiga a vida com casca
semente
enxerga a cidade do alto
descrente
monta no burro e abre um livro à sombra
indolente
espera o urgir do tempo
e a sombra da moça
somente.