poder a posse
reter o teto
driblar a sorte
curvar o reto
beber o cão
beijar o poste
chorar nas cócegas
voar a esmo
apostar as fichas
sem ter direito
não crer no fim
morder a ponta da faca
cruzar paredes
quebrar a máscara
rasgar a roupa
chamar o cabra
pra luta
feito sabão
escorrer dos dedos
erodir os calos
com seus segredos
rir do que
somente sabe
ser capitu
talvez de araque
a ressaca bebida na areia
grita feito dia novo
corre goela abaixo a água
fica para trás o carcereiro
a soltura é inevitável
nua
no horizonte.