Arquivo do mês: fevereiro 2016
amor
ferveu-lhe o sangue a ebulir o grito represado ao estalar dos grilhões e o mundo, de repente, ali havia um rosto próximo, ladeado por um sorriso tênue, canto de boca perfume um horizonte interrompido por edifícios, urubus e nuvens pedia, … Continuar lendo
zodíaco – 1
crio um mundo para que sejas o centro na ausência que reverbera o silêncio um rugir eriça os nervos – atacas.
efeito
voa, em minha direção uma palavra e o rosto, de pronto, brasa.
ígnea
rente o corpo baila na horizontalidade do impossível chão esgueira o passado, mas sente: é porvir mascarado flamas enrubescem as coxas brotam da força as manchas enovelam os tecidos – dores reencontrar o sentido aroma perdido a ígnea língua que … Continuar lendo
eclipse
o eclipse da chama encharca os pantanosos dias de preto: são noites lambe, em faíscas e danças todas as trilhas por onde restam os passos venda, cega, turva escurece a brasa é geral fogem todos feito formigas o caos. o … Continuar lendo
ariana
a bélica volúpia das coxas pedala, rígida, em rotina ebule o sangue ensimesmado na reserva enclausurada do temor veio ao mundo para completar a ariana já outrora poetizada meteu-lhe um M no início para fincar no mundo a sentença: é … Continuar lendo