Arquivo do mês: abril 2016
A dança das sombras
Mordeu o primeiro pedaço da maçã como se fosse permanecer por mais um instante. Não havia naquele gesto um pingo de solenidade ou deferência a um suposto amargor – algo comum em despedidas. Precisava matar a fome e sair. Pegou … Continuar lendo
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metrópole
o tempo é o corpo cada nervura ou espaço reto, torto expande, contrai sístoles-diástoles ritmadas às curvas do olor que passa, maltrata não há resposta outra se não o breu para que beba, fartamente o imenso volume-volúpia a preencher cilindricamente … Continuar lendo
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