Arquivo da categoria: prosa

depois do meio-dia

eram sabores belgas que trafegavam língua abaixo revolvendo em maremotos de trigo e frutas – aparentemente na tentativa de mimetizar a tempestade áspera do lado de fora. ler em silêncio configura-se como outra bênção em lugares nova-iorquinos como aquele. o … Continuar lendo

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Contos para continuar: a menina

O eco era forte, pressionava o peito. Recebera a notícia há pouco. O metrô desaparecia, barulhento, pelo infinito preto. Néons decoravam o vazio. Poemas decalcados na parede atraíam a atenção. Mais lágrimas. Não sabia como mudar o destino. Suspirava e, … Continuar lendo

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da idade e de quem passa

É como se o tempo houvesse, no virar de um dos últimos dias – não sei ao certo -, dobrado. Preso à face de baixo, conformo-me com a quase-impossibilidade de ler a face da folha da qual fui apartado. Pária … Continuar lendo

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Prosa-poesia-desespero*

Todos os domingos são vazios, tão imensos, que são vazios e, como um porre no final do ano, são alegres no durante e terríveis no depois. Centro do círculo da depressão, dia de Sol, família no parque e a minha … Continuar lendo

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talvez

talvez não sejam exatamente estas as palavras, mas elas jorram e tudo o que posso fazer é observar. vejo-me como se transitasse passivamente a desviar do caos com maestria que, voluntariamente, jamais teria. o carro dirige-se. uma estranha paz adentra. … Continuar lendo

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